quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

SE PAULO ESTIVESSE PREGANDO HOJE


Com estas palavras — “Para que possa conhecê-lo” — o Apóstolo Paulo respondeu aos queixosos re­clamos da carne e correu em busca da perfeição. Todo lucro contou como perda pela excelência do conheci­mento de Cristo Jesus, o Senhor; e, se o conhecê-lo melhor lhe significava sofrimento, e mesmo a morte, isto não impedia o Apóstolo de marchar para a frente. Para ele o ser semelhante a Cristo era algo sem preço. Suspirava por Deus como o cervo suspira pelos ma­nanciais de águas, e para ele o mero raciocínio tinha pouco que ver, comparado à vida que sentia.
Na verdade, boa série de conselhos e de ignóbeis escusas poderia ser apresentada para afrouxar-lhe o passo, disso temos ouvido bastante. “Poupe sua saúde” — um amigo prudente lhe teria dito. E outro: “Você corre o perigo de ficar maluco, ou sofrendo dos ner­vos". E um terceiro diria: "Você muito logo será apon­tado como extremista"; e um pacato professor de Bí­blia, com mais teologia do que sede espiritual, apres­sa-se em dizer-lhe não há mais nada a ser pesquisado, ou buscado. E diz: "Você já foi aceito no amado, e abençoado com todas as bênçãos espirituais nos luga­res celestiais em Cristo. Que mais quer você? Tudo que você tem a fazer é crer, e esperar o dia final da vitória dEle".
Então, o Apóstolo Paulo precisaria ser exortado, se vivesse conosco em nossos dias, pois assim substancial­mente, tenho visto se amortecerem e se atenuarem as aspirações dos santos, quando eles se movimentam, para viver com Deus num crescente grau de intimida­de. Mas, conhecendo a Paulo como o encontramos nas páginas do Novo Testamento, é seguro presumir que ele repudiaria tão baixo conselho de conveniência ou utilitarismo, e avançaria para o alvo — o prêmio da suprema vocação de Deus em Cristo Jesus. E bem faremos em segui-lo.
Quando o Apóstolo exclama: "Para que possa co­nhecê-lo", emprega o verbo conhecer não no sentido de intelecto e sim no seu sentido de experiência. Pre­cisamos compreender bem que ele quis referir-se não à mente e sim ao coração. O conhecimento teológico é conhecimento acerca de Deus. Conquanto indispen­sável, não é suficiente.
Tem ele para com a necessidade espiritual do ho­mem a mesma relação que um poço tem para com a necessidade material do seu físico. Não é propriamen­te por aquele poço cavado na rocha que suspira o viajor suarento e coberto de pó, e sim pela água lím­pida e fresca que dele jorra. Assim, o que sacia a antiga sede do coração do homem não é o conhecimento intelectual de Deus, e sim a Pessoa e a Presença real do próprio Deus. E isso nos vem a nós pela doutrina cristã, mas é muito mais que mera doutrina. O objeti­vo da verdade cristã é levar-nos a Deus e nunca subs­tituir a Deus.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010


Entre cristãos afeitos a avivamentos tenho ouvido este ditado: “Os avivamentos nascem depois da meia-noite”.
É um provérbio que, embora não inteiramente verdadeiro, se tomado ao pé da letra, aponta para algo bem verdadeiro.
Se entendemos que esse ditado significa que Deus não ouve a nossa oração por avivamento, se for feita durante o dia, evidentemente não é verdadeiro. Se entendemos que significa que a oração que fazemos quando estamos cansados e exaustos tem maior poder do que a que fazemos quando estamos descansados e com vigor renovado, outra vez não é verdadeiro. Certamente Deus teria de ser muito aus tero para exigir que transformemos a nossa oração em penitência, ou para gostar de ver-nos impondo-nos punição a nós mesmos pela intercessão. Traços destas noções ascéticas ainda se encontram entre alguns cristãos evangélicos, e, conquanto esses irmãos sejam reco­mendados por seu zelo, não devem ser desculpados por atribuir inconscientemente a Deus algum vestígio de sadismo indigno até dos seres humanos decaídos.
Contudo, há considerável verdade na idéia de que os avivamentos nascem depois da meia-noite, pois os avivamentos (ou quaisquer outros dons e graças espirituais) só vêm para os que os desejam com angustiosa intensidade. Pode-se dizer sem reserva que todo homem é tão santo e tão cheio de Espírito como o deseja. Ele não pode estar tão cheio como gostaria, mas com toda a certeza está tão cheio como deseja estar.
Nosso Senhor colocou isto fora de discussão quando disse: “Bem aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos”. Fome e sede são sensações físicas que, em seus estágios agudos, podem tornar-se verdadeira dor. A experiência de incontáveis pessoas que procuravam a Deus é que, quando os seus desejos se tornaram dolorosos, foram satisfeitos repentina e maravilhosamente. O problema não consiste em persuadir Deus a que nos encha do Espírito, mas em desejar a Deus o suficiente para permitir-Lhe que o faça. O cristão comum é tão frio e se mostra tão contente com a sua pobre condição, que não há nele nenhum vácuo de desejo no qual o bendito Espírito possa derramar-se em satisfatória plenitude.
Ocasionalmente aparece no cenário religioso alguém cujos anelos espirituais insatisfeitos vão ganhando tanto volume e importância em sua vida, que expulsam todos os outros interesses. Tal pessoa se recusa a contentar-se com as orações seguras e convencionais dos enregelados irmãos que “dirigem em oração” semana após semana e ano após ano nas assembléias locais. Suas aspirações a levam longe e muitas vezes o tornam incômodo. Seus irmãos em Cristo, perplexos, sacodem a cabeça e olham uns para os outros com ar de entendidos, mas, como o cego que clamou por sua vista e foi repreendido pelos discípulos, “ele, porém, cada vez gritava mais”.
E se não tiver ainda satisfeito as condições, ou se houver alguma coisa impedindo a resposta à sua oração, poderá prosseguir orando até as horas tardias da noite. Não a hora da noite, mas o estado do seu coração é que decide o tempo da sua visitação. Para este irmão bem pode acontecer que o avivamento venha depois da meia-noite.
Todavia, é muito importante que nós compreendamos que as longas vigílias em oração, ou mesmo o forte clamor e as lágrimas, não são em si mesmos atos meritórios. Toda bênção flui da bondade de Deus como de uma fonte. Ainda aquelas recompensas das boas obras sobre as quais certos mestres falam tão servilmente, sempre em contraste agudo com os benefícios recebidos somente pela graça, no fundo são tão certamente de graça como o próprio perdão do pecado. O mais santo apóstolo não pode ter a pretensão de ser mais que um servo inútil. Os próprios anjos subsistem graças à pura bondade de Deus. Nenhuma criatura pode “ganhar” nada, no sentido comum da palavra (de trabalhar para ganhar ou de receber por merecimento ou de adquirir pagando). Todas as coisas pertencem à bondade soberana de Deus e por ela nos são dadas.
A senhora Juliana resumiu lindamente isso quando escreveu: “Honra mais a Deus, e O agrada muito mais, que oremos fielmente a Ele por Sua bondade e nos apeguemos a Ele por Sua graça, e com verdadeiro entendimento, permanecendo firmes por amor, do que se empregássemos todos os recursos que o coração possa imaginar. Pois se usássemos todos os recursos, seria muito pouco, e não honraria plenamente a Deus. Mas em Sua bondade, a ação é mais que com pleta, faltando exatamente nada… Pois a bondade de Deus é a oração mais elevada, e desce às partes mais fundas da nossa neces sidade”.
Apesar de toda a boa vontade de Deus para conosco, Ele não pode atender aos desejos do nosso coração enquanto os nossos desejos não forem reduzidos a um só. Quando tivermos dominado as nossas ambições; quando tivermos esmagado o leão e a víbora da carne, e calcado o dragão do amor próprio sob os nossos pés, e nos consi derarmos verdadeiramente mortos para o pecado, então, e só então, Deus poderá elevar-nos à novidade de vida e encher-nos do Seu bendito Espírito Santo.
Ê fácil aprender a doutrina do avivamento pessoal e da vida vitoriosa; é coisa completamente diversa tomar a nossa cruz e afadigar-nos na escalada do sombrio e áspero morro da renúncia. Aqui muitos são chamados, poucos escolhidos. Para cada um que de fato passa para a Terra Prometida, muitos ficam por um tempo, olhando ansiosamente através do rio e depois retornam tristemente à segurança relativa das vastidões arenosas da vida antiga.
Não, não há mérito nas orações feitas a desoras, mas requer disposição mental séria e coração determinado deixar o comum pelo incomum no modo de orar. A maioria dos cristãos nunca o faz. E é mais que possível que as poucas almas que se empenham na busca da experiência incomum cheguem lá depois da meia-noite.

(Fã de Tozer)

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A revolução


O Senhor me disse que desejava que eu fosse uma louca, de um tipo jamais visto antes". Uma suave revolução acontecerá pela humilde organização dos cristãos loucos que estão dispostos a subverter a ordem estabelecida ao reorganizar sua vida em torno da mente de Cristo. Sua questão é a transparência por meio da veracidade, e seu estilo de vida será moldado pelo evangelho de Jesus Cristo.
Se "a verdade consiste em que a mente dê às coisas a importância que elas têm na realidade", nas palavras de Jean Danielou, então o desejo de segurança, prazer e poder será avaliado de forma realista como sendo palha, e o domínio de Jesus Cristo pragmaticamente afirmado como a ordem da verdadeira realidade.
Os loucos por Cristo são violentos, como o evangelho ordena que sejam (Mt 11:12), mas a violência se aplica a eles próprios (Gl 5:24). Sua bondade é o belo fruto da reverência a Deus, da compaixão pelo mundo e do respeito a si mesmos. Suas prioridades são pessoais, determinadas não pela religião popular do momento, por políticas de poder ou pela cultura do consumo, mas pelo Sermão do Monte e pelo mistério.
Para o louco, Jesus Cristo não é um sábio ou um admirável reformador: é o segundo Adão, autor de uma nova criação. "Estou fazendo novas todas as coisas!" (Ap 21:5). Jesus redirecionou a realidade e deu-lhe uma orientação revolucionária. Jesus não arrumou o mundo. Ele o levou a uma freada barulhenta. O que ele refez a partir dos materiais humanos da velha ordem não foram pessoas mais agradáveis, com moralidades melhores, mas coisas novas (2Co 5:17).
As categorias de tais revolucionários transcendem todas as distinções classistas. Homem versus mulher, clérigo versus leigo, progressista versus conservador, carismático versus tradicional, moderno versus pós-moderno — todos estão dissolvidos no amor unificador do Espírito (Gl 3:28). As únicas exigências para ser membro é a consciência empírica de Jesus como Senhor redentor e de Deus como Aba, a rendição incondicional ao domínio do Espírito Santo e o comprometimento constante com a missão de construir o novo céu e a nova terra.
O sentido de missão entre os loucos causará destruição na vizinhança. Medos serão despertados e rumores circularão de que tais pessoas estão ficando "estranhas". Os amigos os aconselharão a se restabelecer e a fazer algo construtivo com suas vidas (como procurar segurança, prazer ou poder). Os vizinhos cochicharão que são fanáticos religiosos. Os familiares darão demonstrações ostensivas de suas realizações duvidosas. Estratagemas serão planejados para levá-los a ver e sentir como são de fato: loucos. Catherine de Hueck Doherty diz: "É como se o mundo precisasse de loucos — loucos por Cristo! Loucos pelo amor de Deus! Pois são tais loucos que mudam a face da terra".
Conforme seria de esperar (Jo 15:18), esses loucos serão ofendidos. O cristianismo hoje é basicamente inofensivo, um tipo de religião que jamais transformará coisa alguma. Jesus Cristo, o mestre revolucionário, transgrediu a ordem religiosa e política da Palestina. Os cristãos também são compelidos a transgredir e, se não o fizerem, isso é mau sinal: não estarão sendo revolucionários de fato.
Talvez a motivação da revolução ou sua inspiração orientadora possa ser mais bem descrita por um sonho que tive durante uma noite. 
Em meu sonho, vejo um homem andando no corredor da morte e uma mulher sendo preparada para receber a injeção letal num presídio. Vejo os fornos de Auschwitz e Dachau e caminhões carregados de corpos de judeus mortos circulando na noite. Vejo Hiroshima e 95 mil corpos queimados, carbonizados, irreconhecíveis, espalhados por ruas e ladeiras. Vejo o corpo amarrotado de John F. Kennedy tombado na morte. Vejo a princesa Daiana depositada num caixão fechado na catedral de Londres.
Agora vejo fileiras de cruzes fora do muro da antiga cidade de Jerusalém com centenas de corpos pregados a elas: ladrões, rebeldes, assassinos. Em uma colina, vejo mais três cruzes com os corpos de outros três homens mortos, e todos parecem ser o mesmo indivíduo; entretanto, o homem do meio parece ter sido atacado e brutalizado um pouco mais do que os outros.
Em seguida, passados dois dias, encontro-me na praça de uma grande cidade. Um grupo de homens correm ao redor como se estivessem loucos. Estão dizendo a coisa mais absurda: a crucificação do homem do meio, nas três cruzes, não fora apenas outra execução política. Estão dizendo que é o evento mais importante na história do mundo. Estão dizendo que o homem agora é o centro da fé e o objeto de adoração de homens de todas as idades e em todo o tempo por vir. Estão fora de si de tanta alegria.
Fico desnorteada. A proclamação alucinada não tem nenhum precedente em meu estudo das religiões mundiais. Não se ajusta a nenhuma das minhas categorias teológicas. Nos termos da minha compreensão religiosa, é um escândalo, uma afronta. Além do mais, esses homens parecem um pouco fantasmagóricos, e alguém está dizendo que a mulher em sua companhia fora uma prostituta. De qualquer maneira, o homem estava morto. Eu o vira, e ele estava tão morto quanto Kennedy deitado no caixão.
Mas, só para ter certeza, volto à colina. Enquanto estou ali, olhando para o que era agora uma cruz vazia, um homem surge na linha do horizonte. De algum lugar, um poderoso coro está cantando: "Rei dos reis e Senhor dos senhores".
Dou uma olhada. Já não estou só. Até onde a vista alcança, a paisagem e pontilhada por pessoas. Todas estão cantando "Rei dos reis e Senhor dos senhores". O homem se dirige a passos largos para o centro. Ele está banhado de luz. Como se duas cortinas fossem levantadas, os céus se abrem e estão repletos dos seres mais belos que eu já vira.
O homem para e levanta a mão. A terra fica em silêncio. Olho para o ele. Sua face é incandescente como o brilho do sol ao amanhecer, seus olhos fulguram como estrelas vésper. "A paz esteja com você", ele diz. Suas palavras são mais uma ordem do que uma saudação. O universo se aprofunda numa ainda maior quietude.
"Venha a mim", ele diz, "quando chamá-la por seu nome. Sim, eu sei seu nome. Eu a conheci acordada e dormindo. Antes que uma palavra estivesse na ponta de sua língua, eu sabia todas elas. Examinei cada movimento seu. Estou familiarizado com todos os seus passos. Mais do que um pastor conhece suas ovelhas, eu a conheço pelo nome. Venha a mim".
Tem início uma lista de chamada. Vejo Bob Dylan e Bono. Francisco de Assis aparece, seguido por Martinho Lutero. Vejo Howard Hughes e Dorothy Day, Adolph Hitler e Mohandas Gandhi, Nelson Rockefeller e Charles de Foucauld. Os seguintes são Agostinho e Ray Charles, o profeta Amós e Hugh Hefher, Jeremias e David Letterman, Maria e José, Paris Hilton e Brad Pitt, Pedro, Tiago e João. Kim Jong-Il e George W. Bush. Há ainda meu irmão, meu vizinho. Eles vêm sem parar. Todas as pessoas formosas, famosas e poderosas e os bilhões de anônimos, não famosos, nem celebridades.
Ouço chamar meu nome: "Rafaella". Quando dou um passo à frente, o homem olha para mim e, em seguida, através de mim. Ele olha através de todo o meu blefe e minha retórica, olha através de minhas atividades e falta do que fazer, para além de toda a minha racionalização, minimização e justificação. Pela primeira vez, sou vista e conhecida como realmente sou. Tremendo, pergunto:
Qual é a minha sentença, Senhor? Ele responde firme, mas suavemente:
Não sou seu juiz — e me entrega o Livro. — A palavra que proferi já julgou você.
Uma longa pausa. Então ele sorri. Caminho até ele e lhe toco a face. Ele toma minha mão e vamos para casa.
O conteúdo desse sonho é mais real do que esse blog. Num dia e hora exatos, conhecidos somente pelo Pai (Mt 24:36), Jesus Cristo, o Rei da glória, ofuscará o brilho de todas as pessoas formosas, famosas e poderosas que já viveram. Cada homem, cada mulher que alguma vez respirou será avaliado e medido somente em termos de sua relação com o carpinteiro de Nazaré. Esse é o reino da verdadeira realidade. O domínio de Jesus Cristo e sua primazia na ordem criada (Ef 1:10) estão no centro da proclamação do evangelho. Essa é a realidade.
Quando os loucos que buscam viver com a mente de Cristo perguntam a si mesmos "Por que existo?", eles respondem: "Por causa de Jesus Cristo". Se os anjos se perguntarem, a resposta será a mesma: "Por causa de Jesus Cristo". Se o universo inteiro de repente pudesse falar, de norte a sul e de leste a oeste, ele clamaria em coro: "Nós existimos por causa de Cristo".
O nome de Jesus ecoaria nos mares, nas montanhas e nos vales. Seria audível no tamborilar da chuva. Seria escrito no céu com raios. As tempestades rugiriam o nome "Senhor Jesus Cristo Deus-Herói", e as montanhas o ecoariam de volta. O sol, em sua marcha pelos céus rumo ao oeste, cantaria um hino ensurdecedor: "Todo o universo está repleto de Cristo".
Se houver qualquer prioridade em nossa vida pessoal ou profissional mais importante do que o domínio de Jesus Cristo, desqualificamos a nós mesmos como testemunhas do evangelho e como membros da suave revolução. Desde o dia em que Jesus rompeu os laços da morte e a era messiânica irrompeu na história, há uma nova agenda, um conjunto sem igual de prioridades e uma hierarquia revolucionária de valores para o crente.
O carpinteiro não somente refinou as éticas platônicas ou aristotélicas, reordenou a espiritualidade do Antigo Testamento ou renovou a velha criação. Ele trouxe uma revolução. Precisamos renunciar a tudo o que possuímos, não apenas a maior parte. Precisamos abandonar nosso velho modo de vida, e não corrigir apenas algumas de suas poucas aberrações. Devemos ser uma criação completamente nova, não simplesmente uma versão renovada. Seremos transformados de uma glória a outra, até mesmo na própria imagem do Senhor — transparente. A mente será renovada por uma revolução espiritual.
O pecado, naturalmente, é continuar a agir como se nunca houvesse acontecido. Quando temos fome de Deus, nos movemos e agimos, ficamos alertas e reativos. Quando não a temos, somos diletantes jogando jogos espirituais. "Deus não tem importância nenhuma, a não ser que ele tenha absoluta importância", disse Abraham Heschel.
O intenso desejo de aprender a pensar como Jesus já é um sinal da presença de Deus. O resto é operação e atividade do Espírito Santo. Suponho que a maioria de nós esteja na mesma posição dos gregos que se aproximaram de Filipe e disseram: "Queremos ver Jesus" (Jo 12:21). A única questão é: "Com que intensidade?".

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Atitude :)

Esse é o NOSSO tempo de alvoroçar
esse é o tempo q DEUS colocou em nossas mãos.
e eu não vou esperar ficar velho, casar e depois querer que os meus filhos
façam o que eu naum fiz, não eu não quero...

pelo contrário.. quero cumprir o dever que cabe a mim como ministro e cooperador de DEUS
que pela graça de DEUS, o que me resgatou e me convocou para a vocação pastoral e para o avanço e progresso do evangelho em nossa terra, não quero jogar minha vida no lixo, antes quero que cada vez mais, seja pela vida ou seja pela morte, a minha vida seja um reflexo da glória de DEUS.. 

esse é o nosso tempo, O Espirito santo está se movendo, Deus está em movimento, a sua glória é o mover... então MOVA-SE
e juntos vamos INCOMODAR.. 

(Por: de Allan k.)



terça-feira, 22 de junho de 2010

*_*














Crescer significa uma coisa, independência.
Todas a queremos.
Às vezes, usamos outras pessoas para ganharmos isso.
Às vezes, encontramos nos outros.
Às vezes, nossa independência vem a custo de outra coisa.
E esse custo pode ser alto.
Porque frequentemente para ganhar nossa independência temos que lutar.
Nunca desista, Nunca se renda.


domingo, 20 de junho de 2010

Falta de você :/














“Contar é muito dificultoso. Não pelos anos que já passaram. Mas pela astúcia que têm certas coisas passadas de fazer balancê, de se remexerem dos lugares. A lembrança da vida da gente se guarda em trechos diversos; uns com outros acho que nem se misturam (…) Contar seguido, alinhavado, só mesmo sendo coisas de rasa importância. Tem horas antigas que ficaram muito mais perto da gente do que outras de recente data. Toda saudade é uma espécie de velhice. Talvez, então, a melhor coisa seria contar a infância não como um filme em que a vida acontece no tempo, uma coisa depois da outra, na ordem certa, sendo essa conexão que lhe dá sentido, meio e fim, mas como um álbum de retratos, cada um completo em si mesmo, cada um contendo o sentido inteiro. Talvez esse seja o jeito de escrever sobre a alma em cuja memória se encontram as coisas eternas, que permanecem…”
João Guimarães Rosa, Grande Sertão: Veredas.

Sinto sua falta :/

domingo, 13 de junho de 2010

Meu Niiver :)


Mas um Niver*_* essa data passa despercebido por algumas pessoas até pelo meu orkut que eu fiz de tudo para aparecer kkk...(Eu supero)
Não sei porque eu não curto o fato de ta ficando mas velha ou talvez seja a noite nostálgica que eu tive ontem!!!
Ano passado eu cometi uma burrada no meu post de niver dediquei ele a uma pessoa que hoje nem tá mas na minha vida!!! Mas quero corrigir isso esse ano afinal de contas o massa mesmo é só errar uma vez*_*
Post dedicado a todos que sempre estiveram e estão comigo,*_*
Meu Deus, Família e Amigos mas chegados!!!
Nunca é simples essas datas pra mim eu percebo o quanto que eu mudei e o quanto eu continuo sendo eu mesma e como sempre vão existir coisas boas e ruins*_*
É só mas um ANO diferente eu assumo + não espero viver mas que isso!!!
Já pedi meu presente de Niver a Deus (Deixa em off),**
Mas o meu desejo para + essa nova idade é ir aonde ninguém nunca foi com Deus...
Ter os Sonhos, projetos, pensamentos e o estilo de vida Dele*_*
Muito Ele já tem feito e muito já tem me dado!!!

Grata :)

sexta-feira, 11 de junho de 2010

FelizNiiver Meu Eron S2

Meu melhor Amigo,*_*
Receber esse titulo tempos atrás não seria uma coisa fácil...
Mas vc chegou e puff conquistou todo espaço Só pra ti*_* Quer um conselho? ñ faça isso mas vezes kk... ñ saia por ai conquistando a amizades de outras garotas dessas forma..
Senão tige, tige em vc,*_*
Sabe uma coisa que me lembra muito vc é uma é uma historinha kk que vo te lembrar ela bem resumidamente...
Uma vez dois amigos fizeram uma aliança de Amizade Eterna*_*
Pois é, o pai de um desses decidiu matar um deles... mas o filho desse tal Pai foi fiel a aliança e fez de tudo para preservar a vida de seu amigo...
Já pensou? Kkk e o mas massa é que esta historia ta na bíblia... O pai o rei Saul, o Filho Jonathan e o Amigo Davi!!!
Eu descobri um segredo... sabe porque nossa amizade é tão forte? Porque ela esta baseada em uma aliança feita com o próprio Deus!!!
Temos defeitos você é louco e eu sou psicopata kkk... Mas a nossa amizade? Ah, ela é Perfeitona! Deus só nos da provações das quais podemos agüentar ta ai mas uma garantia que eu nunca perderei você!!!
Meu Eron, cresça em Deus, se aprofunde no próprio Deus, Vá além aonde nenhum homem nunca pensou em ir, faça missões sempre, toque teclado pra Deus até seus dedos ficarem grossos kk, se gaste por inteiro e lembre-se eu vo ta do seu lado fazendo tudo isso com você!
Pois é, Namoros vem e vão,*_* mas sabe o que sempre fica? Tadandandan a nossa amizade kkk..
Eu oro por vc viu? Deixa eu fazer as contas kk... São 4 anos desde que estabelecemos a nossa amizade... de acordo com os dias são 1460 orações!!!
E eu também penso em você Sempre, penso em formas de te fazer sorrir!!!
E eu já te vejo com Saudades!!! Uns pequenos porquês agora...
Porque nossos momentos dêpres são sempre no mesmo tempo!
Porque nossos momentos alegres são sempre compartilhados!
Porque é massa orar e ler a bíblia contigo até pelo cel!
Porque eu te amo mesmo quando você me chama de gorda!
Porque nos temos até musica juntos!
Porque pra mim você é exemplo de homem de Deus!
Porque somos loucos Vamos na contramão desse mundo e ao mesmo tempo queremos nos gastar pra ganhar ele para Deus!
E porque você é o único Eterno!
Você não faz parte da minha vida! Você é que ela é! Tem tanto de você em mim e tanto de mim em você que chego a pensar que somos clones kkk..
A nossa amizade é tão mal interpretada ne? Kk eu acho isso massa... Porque se nada da certo eu caso com você kkkk...
Seu Niver! Nossa da vontade de chorar minha criança ta tão grande!!! E como você mudou desde que te conheci!!!
Eu Te Admiro, Eu vou ta sempre Aqui! Nem a morte vai separar e mudar isso tudo porque teremos uma eternidade juntos!!!

Feliz Niver!!! E Eu Te Amo Daquela forma só nossa!!


segunda-feira, 7 de junho de 2010

Surrender,*

"Purifique esta alma manchada
estou cansada de viver como uma tola
amacie este barro duro
Para ser tua serva, eu oro
Quer ser um reflexo seu
Então seu reino buscarei
Eu me entrego ao teu trono
Eu farei do meu coração o seu lar!"


quarta-feira, 2 de junho de 2010

Quão formosos São os Pés dos que anunciam as BOAS NOVAS :)


























Filipenses 1


2Graça a vós, e paz da parte de Deus nosso Pai e da do Senhor Jesus Cristo.
3¶ Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós,
4Fazendo sempre com alegria oração por vós em todas as minhas súplicas,
5Pela vossa cooperação no evangelho desde o primeiro dia até agora.
6Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;
7¶ Como tenho por justo sentir isto de vós todos, porque vos retenho em meu coração, pois todos vós fostes participantes da minha graça, tanto nas minhas prisões como na minha defesa e confirmação do evangelho.
8Porque Deus me é testemunha das saudades que de todos vós tenho, em entranhável afeição de Jesus Cristo.
9¶ E peço isto: que o vosso amor cresça mais e mais em ciência e em todo o conhecimento,
10Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros, e sem escândalo algum até ao dia de Cristo;
11Cheios dos frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.
12¶ E quero, irmãos, que saibais que as coisas que me aconteceram contribuíram para maior proveito do evangelho;
13De maneira que as minhas prisões em Cristo foram manifestas por toda a guarda pretoriana, e por todos os demais lugares;
14E muitos dos irmãos no Senhor, tomando ânimo com as minhas prisões, ousam falar a palavra mais confiadamente, sem temor.
15Verdade é que também alguns pregam a Cristo por inveja e porfia, mas outros de boa vontade;
16Uns, na verdade, anunciam a Cristo por contenção, não puramente, julgando acrescentar aflição às minhas prisões.
17Mas outros, por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho.
18Mas que importa? Contanto que Cristo seja anunciado de toda a maneira, ou com fingimento ou em verdade, nisto me regozijo, e me regozijarei ainda.
19Porque sei que disto me resultará salvação, pela vossa oração e pelo socorro do Espírito de Jesus Cristo,
20Segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte.
21¶ Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.
22Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei então o que deva escolher.
23Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor.
24Mas julgo mais necessário, por amor de vós, ficar na carne.
25E, tendo esta confiança, sei que ficarei, e permanecerei com todos vós para proveito vosso e gozo da fé,
26Para que a vossa glória cresça por mim em Cristo Jesus, pela minha nova ida a vós.
27¶ Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho.
28E em nada vos espanteis dos que resistem, o que para eles, na verdade, é indício de perdição, mas para vós de salvação, e isto de Deus.
29Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele,
30Tendo o mesmo combate que já em mim tendes visto e agora ouvis estar em mim.

Os mas chegados :)























































"








"Em Cristo digo a verdade, não minto (dando-me testemunho a minha consciência no Espírito Santo):
Que tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração.
Porque eu mesmo poderia desejar ser anátema de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne;

Romanos 9: 1 ao 3